Inspeção fitossanitária controla pragas e doenças
Programa nacional realiza mais de 30 mil inspeções por ano. 70% das metas definidas foram cumpridas até setembro.
A três meses do fim do prazo de execução do Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF), o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) anunciou que “foram já total e parcialmente cumpridas cerca de 70% das metas definidas”. A atividade de inspeção do POSF, lançado em 2014, tem como objetivo aumentar o conhecimento sobre a presença de agentes bióticos nocivos (pragas e doenças), reduzir os danos nos ecossistemas florestais e consequentes perdas económicas, e reduzir o potencial de introdução e instalação de novas pragas e doenças.
Nos últimos seis anos, 31 inspetores, distribuídos pelos serviços centrais e pelas Direções Regionais de Conservação da Natureza e das Florestas (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), realizaram anualmente mais de 30 mil inspeções fitossanitárias. Em média, foram realizadas 26 mil monitorizações de agentes bióticos nocivos, 3 700 inspeções à importação e exportação de material vegetal e cerca de 500 inspeções a locais de atividade florestal.
O ICNF já reconheceu a escassez de recursos humanos para tornar mais eficaz o controlo à saúde dos espaços florestais e, por isso, está a preparar o lançamento de novos concursos para o recrutamento de técnicos especializados.