Universidade Coimbra estuda o nemátodo

A existência de espécies de pinheiro que resistem à doença provocada pelo nemátodo da madeira do pinheiro e de outras que cedem a esta praga foi o ponto de partida para um estudo internacional liderado por investigadores da Universidade de Coimbra. Agora, o projeto, denominado PineWALL, acaba de receber um financiamento de 240 mil euros da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

O estudo, que conta também com a participação de especialistas das universidades do Porto, de Gales (Reino Unido) e da Geórgia (Estados Unidos da América), e do Centro de Investigação Florestal de Lourizán (Espanha), tem uma abordagem inovadora, focada na parede celular do hospedeiro do nemátodo (árvore) e não apenas no agente que provoca a doença da murchidão do pinheiro.

Esta doença é uma grave ameaça para as florestas de Portugal e do resto do mundo, com grande impacto económico, já que a única solução é o abate imediato das árvores e a sua destruição.

A investigação pretende saber por que razão há árvores que resistem e ainda entender em que medida a suscetibilidade ao nemátodo da madeira do pinheiro é agravada pelas alterações climáticas.

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