Maior força de sempre no combate ao fogo em 2021
Dispositivo operacional contará com 12 058 elementos, 2 795 equipas e 2 656 viaturas, entre 1 de julho e 30 de setembro.
A Comissão Nacional de Proteção Civil aprovou, para este ano, o Dispositivo de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) “com o maior número de sempre de meios envolvidos, em todas as fases de empenhamento”, segundo comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI).
O dispositivo terrestre contará com 12 058 elementos, 2 795 equipas e 2 656 viaturas durante o período de alerta máximo, entre 1 de julho e 30 de setembro. Em termos de operacionais no terreno, trata-se de um aumento de 2% relativamente a 2020, quando estiveram mobilizados 11 825 elementos para os três meses de verão.
O MAI especifica os números para 2021. Assim, no combate e ataque inicial vão estar envolvidos os corpos de bombeiros (5 777 operacionais), a Força Especial de Proteção Civil da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (240), a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR (1 144) e as Brigadas de Sapadores Florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas ICNF (232), num total de 7 393 elementos.
No âmbito da vigilância e ataque inicial, a DECIR mobiliza 4 665 elementos que se dividem entre o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR (1 952), a Polícia de Segurança Pública (338), os Sapadores Florestais (1 807), o Corpo Nacional de Agentes Florestais (203), os Vigilantes da Natureza (89), as Equipas de Gestão de Fogos Rurais (36) do ICNF, e a Afocelca, o agrupamento privado financiado pelos grupos The Navigator Company e Altri (com 240 operacionais).
Mais 190 elementos das Forças Armadas vão apoiar as duas componentes, enquanto agentes de proteção civil.
Em relação ao dispositivo aéreo, o DECIR 2021 contará com 14 meios aéreos em permanência, que aumentam para 37 aparelhos entre 15 e 31 de maio, e para 60 de 1 de junho a 15 de outubro. Entre 16 e 31 de outubro, serão mobilizadas 41 aeronaves no combate a incêndios.