Municípios de Coimbra reforçam vigilância

A Comunidade Intermunicipal (CIM) de Coimbra estreia, este ano, um sistema integrado de seis câmaras de videovigilância para a prevenção de incêndios florestais, sendo que três dos equipamentos já estão ativos em Cantanhede (Murtede), Penacova (Serra da Aveleira) e Mealhada (na Mata Nacional do Bussaco). A partir de julho, entrarão em funcionamento mais três câmaras e no próximo ano outras 14 torres de vigia, para um total de 20 infraestruturas de videovigilância a funcionar em 2022.

Este equipamento permite detetar automaticamente colunas de fumo, seja de dia ou de noite, através de captação por infravermelhos e processos químicos, num sistema que será monitorizado pela GNR, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e serviços municipais de Proteção Civil.

A videovigilância florestal “era um desejo do comando operacional distrital” (CODIS), anunciou o seu comandante, Carlos Luís Tavares. “Além disso, vamos conseguir acompanhar e monitorizar os incêndios, no âmbito do combate. Com esta importante ferramenta, conseguimos despachar mais ou menos meios consoante o que estamos a visualizar”, acrescentou aquele responsável.

Dispositivo terrestre

Quanto ao dispositivo terrestre, a região de Coimbra contará com um total de 1 850 operacionais e 72 veículos de combate a incêndios, entre maio e outubro, além de equipas de sapadores do ICNF e da Afocelca, num total de 221 elementos. Os meios aéreos compreendem três helicópteros ligeiros e dois aviões anfíbios Fire Boss, com estacionamento no Aeródromo Municipal de Coimbra.

A CIM Região de Coimbra é constituída pelos municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.

| Reportagens AFBV avança para núcleos de gestão florestal A evolução do projeto de áreas agrupadas levará à constituição de manchas geridas com maiores dimensões e todos os benefícios inerentes.

| Notícias Prever a evolução do fogo pode diminuir risco Investigadores da Universidade de Évora utilizam dados de satélite para ajudar na prevenção e combate aos incêndios florestais.

| Notícias Proprietários exigem contas do combate ao fogo FNAPF preocupada com a auditoria do Tribunal de Contas que aponta falhas no combate a incêndios. Falta concretizar medidas aprovadas após 2017.