Drones vigiam áreas prioritárias
A fiscalização e prevenção de incêndios rurais, realizada pela GNR, foi autorizada pela Comissão Nacional de Proteção de Dados.
As ações de fiscalização e prevenção de incêndios rurais realizados pela Guarda Nacional Republicana (GNR) contam este ano com a utilização de 14 drones nas áreas florestais das freguesias identificadas como prioritárias, com vista a identificar fogos nas fases iniciais e vigiar os reacendimentos.
O pedido de autorização da utilização dos veículos aéreos tripulados remotamente, em vigor até 31 de outubro, teve a aprovação da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) para fins de videovigilância em matéria de incêndios, nos concelhos e freguesias prioritárias dos distritos de Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real.
Segundo a CNPD, os drones operam a uma altitude média de 100 metros do solo, sem efetuar qualquer identificação pessoal, em “zonas florestais e áreas desabitadas”. As câmaras captam apenas imagens visualizadas em tempo real pelo operador da aeronave no hardware do equipamento e não existe transmissão de dados para outro local, nem gravação de imagens ou captação de som.
Os sistemas aéreos tripulados permitem manter uma vigilância contínua, com cada equipamento a permanecer no ar durante cerca de 12 horas consecutivas.