Os três pilares da sustentabilidade
Uma floresta sustentável é muito mais do que apenas árvores. É também ambiente, pessoas e economia.
Quando ouvimos falar em sustentabilidade, a tendência é para pensarmos em proteção dos recursos naturais, harmonia ecológica e redução do impacto ambiental. E embora tudo isso seja sustentabilidade, a sustentabilidade é muito mais do que isso.
O conceito de sustentabilidade engloba três pilares fundamentais: a proteção ambiental, a equidade social e a viabilidade económica. Se pensarmos nestes três eixos como círculos que se intersetam, é esse ponto onde eles se cruzam e se sobrepõem que devemos ambicionar como meta sustentável – proteger o meio ambiente, melhorar as questões sociais e colher benefícios económicos.
Isto aplica-se a todas as áreas, incluindo quando falamos em gestão sustentável das florestas. Por exemplo, é importante conservar os habitats e a biodiversidade, mas também formar os colaboradores e dar-lhes condições de segurança, e nada disto é possível se não houver retorno económico. Quando um dos três pilares é fraco, compromete todos os outros.
Em 2015, todos os estados-membros das Nações Unidas adotaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Aqui se estabeleceram 17 metas de desenvolvimento sustentável, com objetivos abrangentes, que cobrem áreas tão distintas como a pobreza e a educação, a indústria, a igualdade de género, consumo e produção responsáveis, energia limpa, conservação dos oceanos ou restauro da biodiversidade.
As metas de sustentabilidade facilitam a organização de pessoas, empresas ou governos para trabalharem no sentido de construírem sistemas sustentáveis, capazes de contribuir para um mundo melhor. E isso só é possível havendo equilíbrio entre ambiente, sociedade e economia.