Já votou na Árvore do Ano 2024?
Até 5 de janeiro, é possível votar na árvore que vai representar Portugal na competição europeia.
Está a decorrer, até 5 de janeiro, a votação para a eleição da árvore portuguesa de 2024, exemplar que representará o País na edição europeia do concurso Árvore do Ano, uma iniciativa da Associação de Parceria Ambiental (EPA).
A competição nacional, organizada pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica, inclui dez árvores selecionadas entre 44 candidatas, por um júri constituído pelo diretor desta instituição, João Maria Salgado de Goes; pelo economista António Bagão Félix; por Rui Queirós, engenheiro do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas envolvido nos processos de classificação de arvoredo de interesse público; e por Francisco Teotónio Pereira, produtor do programa televisivo de cariz agroflorestal, “Faça Chuva ou Faça Sol”.
Este ano registou-se um aumento do número de árvores avaliadas – tinham sido 35 em 2022 – de acordo com critérios estéticos (porte ou paisagem envolvente), biológicos (como a idade), de dimensão, e históricos. As dez finalistas são: uma azinheira com 250 anos, de São Brás de Alportel; uma oliveira com 3.350 anos, de Abrantes; uma camélia com 300 anos, de Guimarães; um plátano com 35 metros, de Alijó; um cedro com 44 metros, de Vila Real; uma nogueira-do-japão com 200 anos, de Mafra; uma magnólia com 250 anos, de Mangualde; uma mistura de zambujeiro e oliveira, com 3.712 anos, de Pedrógão; um sobreiro com 16 metros, de Arcos de Valdevez; e um sobreiro com 25 metros, da Tapada Nacional de Mafra.
A UNAC referiu, em nota de imprensa, que embora nesta edição predomine “a árvore em espaço urbano”, o concurso volta a contar com “exemplares de cariz florestal, reforçando a ligação rural-urbano tão necessária à salvaguarda dos valores florestais, muitas vezes afastados do espírito mais citadino”, já que “não se pode proteger o que não se conhece”. A organização refere ainda que, para além do seu valor paisagístico e ambiental, as árvores nas cidades permitem aproximar a sociedade dos “ativos florestais basilares”.
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Em 2018, Portugal alcançou o primeiro lugar da competição europeia com o “Sobreiro Assobiador” da aldeia de Águas de Moura, no concelho de Palmela. No ano seguinte, a Azinheira Secular do Monte do Barbeiro, nas proximidades da aldeia de Alcaria Ruiva, no concelho de Mértola, ficou em terceiro lugar. Em 2020, o Castanheiro de Vales, em Tresminas, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, obteve o sexto lugar. Em 2021, o Plátano do Rossio de Portalegre chegou à quarta posição. Em 2022, um sobreiro de Arraiolos conseguiu o terceiro lugar do pódio. E, no ano passado, o Eucalipto de Contige conquistou o quinto lugar.
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