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Pinheiro-manso enfrenta novos desafios

O Centro de Competências do Pinheiro-Manso e do Pinhão alerta para modelo de produção em Portugal.

pinha e caruma no chão

Com uma balança comercial positiva, o setor do pinheiro-manso ainda considera que existem muitos desafios a superar nesta fileira, sobretudo ao nível da produção. O alerta é feito pelo Centro de Competências do Pinheiro-Manso e do Pinhão (CCPMP), que avisa para “uma elevada pulverização dos produtores e um número significativo de intermediários não produtores, que confluem todos num reduzido número de operadores de nível industrial”, na caracterização feita à revista “Voz do Campo”.

Criado em 2015, o CCPMP está na origem de projetos como os grupos operacionais FERTIPINEA e +PINHÃO, que defendem o Estabelecimento de Recomendações de Fertilização para o pinheiro-manso, em sequeiro e regadio, e a Gestão Integrada de Agentes Bióticos associados à perda de produção de pinhão.

Em Portugal, o pinhal manso ocupa cerca de 193 600 hectares, localizados sobretudo na zona da bacia hidrográfica do Sado e na região de Lisboa e Vale do Tejo. Um dos seus membros, a Associação de Produtores Florestais do Vale do Sado, admite que a evolução da área de pinheiro-manso, sob alçada dos seus associados, tem evoluído de forma “algo errática”. “Se por um lado se apostou bastante em novos povoamentos, devidamente ordenados, falta ainda muito know-how de gestão e de conhecimento científico aplicado”, acrescenta aquela associação.