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12 milhões para melhorar a saúde dos solos

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro participa em projeto europeu que atua nas áreas da castanha, avelã, olival, maçã e vinha.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) participa no projeto europeu LivingSoiLL, anunciado este mês, que tem como objetivo melhorar a saúde dos solos em culturas permanentes nas áreas da castanha, avelã, olival, maçã e vinha.

Com um financiamento de 12 milhões de euros, o consórcio vai estabelecer cinco “Living Labs” (Laboratórios Vivos) dedicados à promoção de solos saudáveis, testando e cocriando soluções inovadoras ajustadas localmente. A equipa da UTAD – constituída por 27 elementos, incluindo investigadores do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), do Centro de Química de Vila Real (CQVR) e do Centro de Estudos Transdisciplinares de Desenvolvimento (CETRAD) – vai coordenar o laboratório vivo Luso-Galaico, focado na vinha e no olival, as duas culturas permanentes com maior importância no norte do país e na Galiza.

O projeto decorrerá durante 54 meses, integrando 50 parceiros de Portugal, França, Espanha, Itália e Polónia, entre universidades, produtores locais, associações de produtores e entidades públicas.

Na informação divulgada pela UTAD, Cristina Carlos, coordenadora do projeto e investigadora do CITAB, afirma que “o LivingSoiLL tem potencial para gerar um impacto significativo na saúde dos solos na Europa, e que contribuirá para uma produção de alimentos mais sustentável, a regulação da água e do clima e a conservação da biodiversidade”.