Notícias

Fábricas da Navigator reduzem utilização de água em 10%

Um valor histórico, conseguido entre 2019 e 2022, através do programa PRUA.

As unidades industriais da Navigator, situadas em Aveiro, Figueira da Foz, Setúbal e Vila Velha de Ródão, registaram importantes reduções no uso de água na produção de pasta e papel, como resultado do denominado PRUA – Programa de Redução do Uso de Água, que a companhia lançou no âmbito da sua política de sustentabilidade ambiental e eficiência operacional.

O volume de água usado em 2019 seria suficiente para 1 ano e 1 mês de produção aos padrões atuais.

Em 2022, os sites da Navigator captaram cerca de 10% menos água do que em 2019, o ano de referência do PRUA. A dimensão deste marco histórico do PRUA fica ainda mais clara quando verificamos que representa mais de um mês da operação industrial. O volume de água usado em 2019 seria suficiente para 1 ano e 1 mês aos padrões atuais.

“Sendo a água um recurso imprescindível para a nossa atividade, e ainda que sejamos utilizadores relativamente modestos deste recurso, tem havido uma grande preocupação com a diminuição do seu uso”, afirma José Nordeste, diretor de Ambiente e Energia da The Navigator Company. “Esta redução de 10% é a expressão dessa preocupação, concretizada quer em alterações internas de processos e otimização da gestão dos recursos, quer em medidas que exigem investimentos e permitem, à partida, maiores reduções”, acrescenta.

Apesar de a atenção a esta questão ter um histórico antigo, desde 2017 ela tornou-se mais sistemática, com a criação do PRUA, que é coordenado por Luís Machado a partir do RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel, o instituto de I&D da The Navigator Company. “O PRUA surgiu em 2017 como um programa estruturado e transversal. Temos adotado novas tecnologias, medidas e alterações de processos que têm levado a uma efetiva redução da utilização de água, como se vê nos resultados de 2022”, explica. 

“Os nossos objetivos passam por aumentar significativamente a circularidade da água dentro do processo produtivo, dando-lhe outras vidas através de processos de tratamento”, diz Luís Machado, coordenador do PRUA

A razão pela qual tanto José Nordeste como Luís Machado falam de “uso” de água, e não de “consumo”, é que a água captada pela Navigator para a sua operação industrial acaba, quase na sua totalidade, por voltar ao ambiente. “Só uma pequena parte do que captamos é que é efetivamente consumido”, explica José Nordeste. 

“Deixámos de usar o conceito de consumo porque usamos e devolvemos ao meio natural praticamente o mesmo volume que captamos, de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos. Ou seja, não acumulamos, nem transformamos a água noutra coisa. Não a consumimos”, confirma Luís Machado.

No entanto, porque o volume captado é significativo e porque a disponibilidade deste recurso tem sido colocada em causa nos últimos anos, aumentar a circularidade da água torna-se, cada vez mais, uma prioridade. “Estamos a estudar medidas de fim de linha, que permitam reduzir o caudal dos efluentes, reaproveitando parte ou a quase totalidade da sua água. Já existe tecnologia que o permite e é um cenário que está próximo”, avança José Nordeste. “Os nossos objetivos passam por aumentar significativamente a circularidade da água dentro do processo produtivo, dando-lhe outras vidas através de processos de tratamento”, confirma Luís Machado.

A The Navigator Company é um produtor integrado de floresta, pasta, papel, tissue, soluções sustentáveis de packaging e bioenergia, cuja atividade se encontra alicerçada em fábricas de última geração à escala mundial, com tecnologia de ponta. É reconhecida como uma referência de qualidade e sustentabilidade no setor em todo o mundo.

No âmbito da sua Agenda 2030, a estratégia de negócio responsável estruturada pela The Navigator Company, assumiu o compromisso de “promover a eficiência no uso de recursos, minimizando a nossa pegada ecológica”. Neste compromisso vertido na Agenda 2030 destacam-se os objetivos de “diminuir em pelo menos 33% a utilização específica de água (m3/t produto) até 2030 (sendo o ano base 2019)” e de propor soluções que permitam melhorar a eficiência no uso de água.